
Obama e Hillary são hoje duas das marcas de maior relevância no cenário político norte-americano. Na próxima quarta-feira, estarão juntos pela segunda vez no mesmo palanque e nos mesmos eventos de campanha. Se tudo isso der certo, teremos assistido a uma bem-sucedida história de co-branding, associação destinada a potencializar a sinergia entre marcas diferentes. Pode parecer fácil como juntar calda de chocolate e sorvete de creme, mas em alguns casos - quando as diferenças entre as duas identidades e os conflitos de imagem daí resultantes não é adequadamente administrada - pode resultar em desastres grandiosos. Não é à toa que o co-branding já foi denominado de "ciência das alianças", por conta das infinitas variáveis envolvidas e difícil medição do retorno obtido por cada marca. Nesse caso específico, pelo menos a aferição do resultado vai ser simples: se Obama for eleito, deu certo.