
Muito já foi escrito e dito sobre o fenômeno Barack Obama, a esta altura cada vez mais o possível futuro homem mais poderoso do planeta. E tudo indica que a campanha deve continuar acelerando cada vez mais forte. Agora que a bola de neve já cresceu, os democratas têm uma campanha riquíssima, em grande parte graças à "cauda longa" das doações: milhares de usuários de internet doando pequenos valores online. Uma pena que muitas das lições de como usar a internet para dar poder aos indivíduos na campanha - e que ajudaram o fenômeno Obama a chegar lá - não poderão ser aproveitadas por aqui, ao menos nas eleições deste ano, já que o TSE divulgou parecer onde proíbe que os candidatos às eleições municipais utilizem ferramentas como a publicação de blogs, o envio de e-mail marketing, a participação no Second Life, o uso do telemarketing, o envio de mensagens por celular e a veiculação de vídeos em sites como o You Tube. Para o TSE, "o que não é previsto é proibido". Como a legislação eleitoral não prevê nada que diga respeito às novas mídias, e os juízes do TSE ainda nem terminaram de interpretar o que diz respeito às velhas, ficamos com as campanhas como antigamente. E torcendo por Obama.