
Para quem está no ramo da construção civil, investir na construção da marca poderia ser óbvio. Mas o pessoal do concreto nunca conseguiu perceber muito bem por que deveria investir numa coisa tão intangível, que demanda tantos recursos e cujos insumos não podem ser negociados pelo pessoal do setor de compras junto com a areia e o cimento. Ainda bem que os grandes já acordaram, e que o movimento dos maiores poderá acordar os menores (os que não forem simplesmente esmagados, é claro).
Então vejamos: a ROSSI contratou a Thymus Branding, já tantas vezes citada aqui, para cuidar da sua estratégia de branding. E já não é a única. Além de estabelecer um diferencial para o público consumidor num mercado onde a relação com a marca se perpetua por décadas, a preocupação da Rossi e de outras empresas de capital aberto, como RJZ/Cyrela e PDG Realty, se volta também para o investidor. O resultado, no caso da Rossi, já apareceu na forma de uma nova identidade visual, produto de pesquisas que procuraram identificar qual a essência da marca e como ela é percebida pelos seus diferentes stakeholders.
Para falar de como isso tem valor e é coisa séria, sem fazer o nosso comercial, nada melhor que o comunicado da própria empresa ao mercado, que você pode ler clicando aqui. Observe que a proposta não é contratar uma empresa para "cuidar da marca", como se a marca fosse uma entidade externa à própria empresa. O que está proposto é "instalar uma política de gestão baseada no branding", com o apoio de uma consultoria estratégica especializada. Tudo para "garantir a competitividade e a perenidade da marca". Esse pessoal vai longe.